Ainda abordando este aspecto da vida de um muçulmano e das tradições locais (de quase todos os países de maioria islâmica), é aconselhável que o jejum seja quebrado comendo tâmaras e/ou água e/ou laben (yogurte árabe).
Faz-se uma pequena súplica (du’a) antes de comer, logo após o adhan (o chamado para a oração) do Maghrib (a 4ª oração do dia, por volta das 18h-19h).
Normalmente, fazem o “jantar” (iftar) em família ou entre amigos (para quem está longe da família). É um momento de união e de se estar com as pessoas queridas.
Especificamente no Kuwait, não há grandes festividades como as reportadas em países como o Egito: as ruas não são enfeitadas, nem a maioria das casas, há apenas a reunião em família.
Os restaurantes só começam a preparar as comidas mais ou menos 1 ou 2 horas antes. As “lanchonetes” de falafel, que têm o frango assado (que é simplesmente uma delícia por lá, devidamente acompanhado de batatas fritas, pão árabe, pasta de alho e conservas), começam a vender e a entregar as encomendas neste meio tempo, antes das Mesquitas chamarem.
As pessoas, normalmente, primeiro, comem e só depois vão rezar. Algumas quebram o jejum com as tâmaras e água e/ou laben, vão na Mesquita rezar o Maghrib, voltam para casa para o iftar e, mais tarde, voltam novamente para a Mesquita para as orações noturnas que ocorrem todos os dias de Ramadan depois da última oração (Isha – a 5ª), sendo que muitos também vão para o Isha nas Mesquitas.
E assim é a rotina das pessoas durante o Ramadan.